
Leopoldina Barreto e Carlota Barros
Nos últimos anos, a produção literária da diáspora tem vindo a ganhar terreno no particular contexto caboverdiano, trazendo exemplos desde um poeta como Daniel Filipe ou uma contista como Orlanda Amarílis aos casos mais recentes de escritores e escritoras migrantes ou descendentes da chamada «segunda geração». Não se trata, neste pequeno texto, de discutir a elasticidade do conceito de diáspora, nem discutir a questão da nacionalidade dos sujeitos literários da diáspora. Mas, ilustrar tão-somente a intensa produção essencialmente marcada pela vivência nessa «décima primeira ilha» deste arquipélago transnacional.
Realce-se...