mudjer, amdjer

Boneca Cely, Tania Romualdo. parabéns a todas! um lindo dia, outros sempre melhor...

A morte da poetisa II

Onde estão os homens caçados neste vento de loucura O sangue caindo em gotas na terra homens morrendo no mato e o sangue caindo, caindo... Fernão Dias para sempre na história da Ilha Verde, rubra de sangue, dos homens tombados na arena imensa do cais. Ai o cais, o sangue, os homens, os grilhões, os golpes das pancadas a soarem, a soarem, a soarem caindo no silêncio das vidas tombadas dos gritos, dos uivos de dor dos homens que não são homens, na mão dos verdugos sem nome. Zé Mulato, na história do cais baleando homens no silêncio do tombar dos corpos. Ai, Zé Mulato, Zé Mulato. As vítimas clamam vingança O mar, o mar de Fernão Dias engolindo vidas humanas está rubro de sangue. - Nós estamos de pé - nossos olhos se viram para ti. Nossas vidas enterradas nos campos da morte, os homens do cinco...

O Olho de Hertzog

Lançamento em Coimbra, na Livraria Almedina (Estádio),a 20 de Março, 19h, com apresentação doProf. Boaventura de Sousa Santos. Neste novo livro, Prémio Leya 2009, o escritor João Paulo Borges Coelho narra os combates das tropas alemãs contra as tropas portuguesas e inglesas no decurso da I Guerra Mundial, na fronteira entre Moçambique e o ex-Tanganica. O confronto entre africânderes e ingleses, a emigração moçambicana para a África do Sul, a reacção dos mineiros brancos, as primeiras greves dos trabalhadores negros e o nacionalismo moçambicano encaixam aqui numa harmonia literária própria do seu autor. Entre a história...

A morte da poetisa I

No mesmo lado da canoa As palavras do nosso dia são palavras simples claras como a água do regato, jorrando das encostas ferruginosas na manhã clara do dia-a-dia. É assim que eu te falo, meu irmão contratado numa roça de café meu irmão que deixas teu sangue numa ponteou navegas no mar, num pedaço de ti mesmo em luta com o ganduMinha irmã, lavando, lavandop'lo pão dos seus filhos, minha irmã vendendo caroço na loja mais próxima p'lo luto dos seus mortos, minha irmã conformada vendendo-se por uma vida mais serena,aumentando afinal as suas penas... É para vós, irmãos, companheiros da estrada o meu grito de esperança convosco eu me sinto dançando nas...

Nu ta ba Praia pa Somada!

Calheta y Kadjetona Era uma vez, uma aldeia de nome Calheta. A  pequena povoação à beira-mar vivia da agricultura, da pesca e do comércio. Sabe-se que sucedera a Ribeira de São Miguel, antes centro do aglomerado. Prosperará na sequência da extinção do regime de Morgadio que era bem conhecido na Ribeira de Flamengos e na Ribeira de São Miguel. Embora a chuva nas costas da ilha maior seja muito caprichosa, Calheta também tinha uma grande ribeira de nome Kadjetona, onde no antigamente as águas cristalinas percorriam, durante quase todo o ano, em direcção ao mar. Kadjetona possuía grandes extensões de terras irrigadas, que marcavam a vida...

Mudjeris di Mundu Interu

Feliz dia das mulheres para todas n...

Martin

I never saw him again.But I will remember his black eyes forever..Euríd...
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