Em 1774-75, houve uma onda de mortandade sem trégua em Caboverde. Na ilha Brava, por falta de mantimentos, o povo comia tudo, e nesse ano em toda a ilha já não havia «nem gatos nem cachorros».
Nesse ano, navios ingleses e franceses levaram muita gente livre das ilhas de S. Nicolau, Maio, Brava, Fogo e Santiago, «roubando uns e entregando-se outros que só pelo sustento se deixavam escravizar por dez anos». Nas ilhas de S. Nicolau e Brava, houve quem fizesse negócio, vendendo gente livre aos ingleses. Era ainda tempo de escravatura, sem dúvida. Porém, a venda de gente livre nas ilhas era um acto fora-da-lei.
Então corria esse ano de 1775, o governador mandou prender alguns «ladrões, salteadores, cabeças de bandos e incendiários». Entre tais notáveis, destacava-se Magdalena, natural da ilha de Santiago, que matou seis pessoas, «comendo-as depois com mais dois sócios».