Voltei da ilha

Fui no dia 2, e voltei no dia 7. Foram dias intensos, marcados pelas discussões acerca das “Mestiçagens Socioculturais e Procura de Identidade na África Contemporânea”, e noites serenas. Não havia música na capital para a malta dançar, apenas umas migalhinhas da música tradicional lá no Quintal... Limitei‑me a convívios caseiros (comi milho assado, e trouxe Spiga do Princezito!). Também escutei a sugestão do Vadu: Dixi Rubera! Dei uma escapadela ao interior da ilha...


Calheta na penumbra

Triste fiquei ao ver Calheta na penumbra! Voltámos à era do podogó! E parece que ninguém se importa com o facto de os frigoríficos da aldeia estarem vazios e do nosso almoço voltar a depender do peixe trazido diariamente pelos pescadores... Nos últimos vinte dias, o único saldo positivo parece ter sido a aquisição de rádios de pilha por causa da eleição de Barack Obama. Para além da falta de energia eléctrica, também a vila padece de água potável. Até quando? Ninguém sabe, nem a municipal câmara, que tem suportado os custos do abastecimento de água para a satisfação das necessidades mínimas da população!

 
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