De volta

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Estive no arquipélago. Foram breves os dias, mas intensos. Mil alegrias, muita ansiedade. Nervosismo de principiante, percebe-se! Há quem diga que qualquer parto comporta emoções parecidas. No meu caso, tive a felicidade da primeira apresentação pública do livro sobre mulheres na política ter sido no Dia das Mulheres Cabo‑verdianas.
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Conto como foi...
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Na primeira sessão de apresentação, no auditório da Reitoria da Universidade de Cabo Verde, mal a Irene Cruz começou a falar, entrei em transe, desfolhando na imaginação as folhas do livro. Depois o Gabriel Fernandes interrogou-me a partir das entrelinhas, entre o dito e o não dito. Quanto ao pós-lançamento, a noite convidava‑nos para tantas coisas. Foi uma noite das mil maravilhas, entre elas a Gala Dia da Mulher Cabo‑verdiana, com a especial participação da enérgica Maria de Barros e do Vadú.
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No Mindelo, na pequena sala da Uni-Cv, onde nos reunimos, a Eileen Barbosa despertou um diálogo intimista acerca da mulher‑sujeito, convidando a assistência para uma reflexão sobre as práticas discriminatórias; o Olavo Bilac Cardoso preferiu questionar o sistema político. Da cidade, trouxe belíssimas recordações do mar. Desta vez, até o vento se feministizou, bailando suave nas praças e esplanadas.
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Em Assomada, no auditório da Universidade de Santiago, a Ivone Centeio transformou o momento num hino às lutas pela igualdade entre os sexos; o Aquilino Varela decidiu atiçar o debate, naquele cambar de noite, calorosamente acolhida pela comunidade local. Foi um momento de alegria redobrada, sobretudo pela presença de pessoas amigas dos anos mágicos do liceu.
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Em São Miguel, depois de uma manhã na komunidadi di rabeladus, o auditório da municipal câmara foi palco para uma palestra com e sobre as mulheres do concelho. No final, o batuque invadiu o espaço.

 
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