deixa-me
rir de mim
agora que
estou só
nesta minha perfeita solidão
quisera minha amiga meter-me uma cunha junto de ti
minorar os meus defeitos
pintar-me de rosa
e esconder a cicatriz que ainda trago no peito
por orgulho recusei toda e qualquer cunha
convicta de que das minhas conquistas cuido eu
recusei toda e qualquer cunha no amor
assim como recusei mendigar o teu regresso
rio-me desta minha ansiedade
dos versos sepultados na gaveta
do telefone desligado
do offline no facebook
do post-it: «não hei-de chorar por ti!»
rio-me de mim
nesta minha perfeita solidão
quisera minha amiga meter-me uma cunha junto de ti
minorar os meus defeitos
pintar-me de rosa
e esconder a cicatriz que ainda trago no peito
por orgulho recusei toda e qualquer cunha
convicta de que das minhas conquistas cuido eu
recusei toda e qualquer cunha no amor
assim como recusei mendigar o teu regresso
rio-me desta minha ansiedade
dos versos sepultados na gaveta
do telefone desligado
do offline no facebook
do post-it: «não hei-de chorar por ti!»
rio-me de mim