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“Atrás de portas fechadas e em segredo, as mulheres são sujeitas à violência por parte dos seus companheiros, estão demasiado envergonhadas e receosas para o denunciarem e quando o fazem, raras vezes são levadas a sério.”
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“Atrás de portas fechadas e em segredo, as mulheres são sujeitas à violência por parte dos seus companheiros, estão demasiado envergonhadas e receosas para o denunciarem e quando o fazem, raras vezes são levadas a sério.”
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Dina Salústio
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De Santo Antão à Brava, a violência doméstica é uma realidade. As nossas mulheres, flores das ilhas, têm sofrido caladas, mas não raras vezes umas gritam: basta! A violência doméstica é uma questão de interesse público, não apenas privado.
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De Santo Antão à Brava, a violência doméstica é uma realidade. As nossas mulheres, flores das ilhas, têm sofrido caladas, mas não raras vezes umas gritam: basta! A violência doméstica é uma questão de interesse público, não apenas privado.
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Se protestamos quando uma cabo-verdiana anónima é espancada, petrificados/as ficamos quando o mesmo acontece com uma outra que nos é mais familiar: uma figura pública. Como é possível?! Infelizmente, tantas outras mulheres da nossa rua, do nosso bairro, da nossa ilha, do nosso país, do nosso continente e do nosso mundo continuam a enfrentar esse flagelo que, se não for considerado um crime público, desencadeando políticas próprias para o combater, certamente persistirá por mais tempo. Ontem foi a Joaninha; hoje a Margarida; amanhã a Rosa... Temos o dever de a denunciar, mas custa acreditar que a violência doméstica não é um problema vivido apenas na terceira pessoa. Eu, sim eu, posso ser a próxima! Também tu que acabaste de ler este post!...
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Um abraço solidário para a Margarida Moreira, jornalista da Televisão de Cabo Verde.