Nhánha Mudjer Balenti (1910) | «Guerra é Guerra»

Afinal os soldados vacilaram, quando Nhánha e um mar de gente marcharam em direcção ao presídio de Cruz Grande, exigindo a libertação das condenadas por furto de purga.
– Dessa vez, a guerra chegou a Caboverde!
– É melhor não fazer guerra. Temos poucos soldados e os guardas do coronel Aníbal não são de confiança.
– E esses indígenas?
– Valai-me Deus!
– Pressinto que, dessa vez, tencionam nos degolar.
– A minha mulher e os meus filhos ficaram na metrópole, de maneira que não desejo morrer na colónia.
– Ai de mim que ainda nem tenho filhos!

 
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