«Eileenístico: Contos e Crónicas» – um ano depois


uma escrita jovem e citadina

Eileen Almeida Barbosa, nascida numa terça-feira de Carnaval, tem as suas raízes fincadas na ilha do Porto Grande e é a partir do Mindelo que emoldura a sua escrita. Aprendeu a gostar das letras ainda criança. No jardim‑de‑infância, ensaiava as suas primeiras palavras. Na escola primária e no Liceu, aprendeu a traduzir os desenhos em sinais datiloescritos e, inesperadamente, surgiram os seus primeiros contos e os seus primeiros poemas.

Com o livro Eileenístico, constituído por 48 belíssimos contos e crónicas, alguns embrulhados num aroma de sonhos floridos de uma menina da cidade, outros carregando a alma da cidade, a autora junta-se a um conjunto (ainda estreito) de vozes de jovens do pós‑independência. Em poucas palavras, ela apresenta-nos uma escrita cabo-verdianamente jovem e citadina.


Parabéns, Eileen!

Querida, muitas águas tens pela frente! Sabes que és capaz de navegar e tens a coragem (sim, digo coragem, porque é o que falta em muitas mulheres, quer nas mais maduras, quer nas mais jovens… estou a pensar concretamente nas mulheres das nossas ilhas) para seguir, seguir, como uma sereia na sua laginha! Sabes que podes voar, voar, como uma butterfly!...

Deixo aqui estas palavras – insuficientes para compensar o prazer que tive ao ler Eileenístico – como se fosse, não apenas um incentivo, em jeito de resposta a uma certa carta que ainda não respondi.

Beijinhos e um forte abraço cheio de sonhos.

 
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