Viana do Castelo

Do longe, vimos o Templo de Santa Luzia, o nosso primeiro olhar do lugar. De olhos fechados fechadinhos, subimos até ao monte da santa. Ao colo da santuska, vislumbrei a magnífica paisagem que tinha aos meus pés: atrás de mim, a serra toda ela verdíssima; numa das laterais, o mar, embora não era parecido com o das minhas saudades; à minha frente, o rio Lima. Ao olhar a magnífica paisagem desse lugar, pensei num suspiro só: meu deus, como é possível uma cidade escondidinha contemplar os mistérios do mar, da serra e as águas do rio! Porque é que só agora descobri Viana do Castelo? Certeza apenas a de que desejo voltar...

Depois da visita à cidade, guardei três imagens na minha mochila: o Templo de Santa Luzia, pois não consegui afugentar os fragmentos de memória daquela ilha solitária lá no meu arquipélago, aquela entre as três que ainda não conheci; o Gil Eanes (misterioso barco que apareceu à minha frente depois de uma longa caminhada, respirando o cheiro fresco do mar e o odor das algas) com as lembranças daquele liceu mindelense nos anos idos do século XX cabo-verdiano; o Castelo de Santiago da Barra, plantado na margem do rio Lima, outrora com a função de defender a povoação.

 
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