Desde intérpretes consagradas às intérpretes emergentes habitam actualmente a paisagem musical cabo-verdiana, que se projecta aquém e além fronteiras. Exemplos de vozes e compositoras consagradas: Cesária Évora, Lura, Nácia Gomi, Gardénia Benrós, Mayra Andrade, Nancy Vieira, Maria de Barros, Sara Tavares, Gutty Duarte, etc. Diante desta conquista das mulheres no campo musical, decidi então indagar as (re)presentações sobre as mulheres, na música cabo-verdiana, com intérpretes masculinos. Uma visita ao Youtube revelou-se assim suficiente para uma breve incursão, destacando o imaginário sexista, as relações conjugais e afectivas, a sexualidade e os papéis sociais atribuídos aos homens e às mulheres, no contexto cabo-verdiano. Uma análise da pornolodia traria elementos de interesse, mas não é...
A bravura das mulheres e o tempo das revoltas


Quando vejo a sociedade cabo-verdiana, sinto uma enorme angústia. Não obstante as pequenas contestações e as acentuadas rivalidades políticas e partidárias, podemos falar num sistema de consentimento e cumplicidade geral, perante as práticas de dominação e opressão reinantes, no arquipélago. De modo que, euzinha sinto muitas saudades do tempo das revoltas, aqui na ilha maior. Sinto algo assim tão profundo que não me importava dizer que também sou herdeira do espírito contestatário, badia rebelde, como queiram entender, e que me irrita mesmo o acto de emudecer.
Revolta de Ribeirão Manuel, 100 anos
As relações de dominação e exploração desencadearam várias revoltas sociais, no interior da ilha de Santiago, nomeadamente a Revolta dos Engenhos (1822), a Revolta de Achada Falcão (1841) e a Revolta...
Conferência Internacional | «As Mulheres em Cabo Verde»



Universidade de Cabo Verde9-10 de Novembro de 2010
Em 2010, assinalam-se oficialmente 550 anos do achamento das primeiras ilhas do arquipélago, 35 anos da Independência Nacional e comemora-se o centenário da Revolta de Ribeirão Manuel, uma revolta protagonizada por mulheres contra as relações laborais e as condições de sobrevivência da época colonial. Neste contexto, torna-se central colocar na agenda de debate, não só o passado de escravatura e colonização, mas também o papel e a situação das mulheres cabo-verdianas enquanto sujeitos históricos desta nação transnacionalizada.
Assim, o Centro de Investigação e Formação em Género e Família da...
Edith, Rua Banana


No mês de Agosto, estive durante uns breves três dias, na Cidade Velha, ou melhor, na actual cidade da Ribeira Grande de Santiago. Uma cidade histórica, pousada no fundo da ribeira, rodeada de sumptuosas montanhas, e acariciada pelas ondas da belíssima baía. Pretendia observar o património arquitectónico recuperado do lugar e revisitar a história... Fiquei hospedada numa residência familiar.
Tal como as daquela área residencial, a casa da Dona Ermelinda tem uma entrada principal pela Rua Banana e outra secundária pela Rua Carreira. Ambas são ruas históricas da cidade que preservam a arquitectura local. Na Rua Banana, as casas são feitas de pedra rústica, caiadas de branco, e cobertas de colmo; na Rua Carreira, há sinais de construções mais arrojadas, com um notável...
550 anos... do achamento das primeiras ilhas


É de modo crítico ou fascinante que se anima a hipótese de Cabo Verde ter sido conhecido antes das navegações portuguesas do século XV. Quer o mistério da Rotcha Scribida, na Ribeira da Prata (São Nicolau), quer da Pedra do Letreiro, na Ribeira de Janela (Santo Antão), suscitam controvérsias... Quanto à mim, só me falta descobrir se sou neta de Jalofos e Piratas, e comprovar se sou descendente das ninfas Hespérid...
a nossa luta e o 25 de abril


«Estamos certos de que a liquidação do colonialismo português arrastará a destruição do fascismo em Portugal.», Amílcar Cabr...
Cuba do Alentejo


a solidariedade sem fim...uma vez, numa conferência em Aveiro, um economista falou-me de Amílcar Cabral com muita emoção: «Um dos momentos altos da pesquisa para a minha tese de doutoramento em economia, foi quando li o trabalho de fim de curso do Amílcar Cabral... Imaginar o jovem Amílcar Cabral, nos anos cinquenta, em Cuba do Alentejo, preocupado com a situação no Alentejo foi, para mim, muito emocionant...
Murais Artísticos de Abril



Entre 22 a 30 de Abril de 2010, CES, Coimbra. Esta exposição reúne fotografias tiradas por Conceição Neuparth a pinturas murais, durante os anos que se seguiram ao 25 de Abril. Fiquei feliz por ver tantas pinturas nas paredes de Portugal em solidariedade com a nossa luta de libertação. E nós retribuímos com as palavras de Amílcar Cabral: «os nossos povos fazem a distinção entre o Governo colonial fascista e o povo de Portugal: não lutamos contra o povo português. Contudo, a situação objectiva de largas camadas do povo português, oprimidas e exploradas pelas classes dirigentes do seu país, deve fazer-lhes compreender as grandes vantagens que para...
René Pélissier


«cabo-verdianos eram mais educados, porque beneficiavam de cinco séculos de colonização.» - René Pélissier. Agora pergunto: é possível um país colonizado beneficiar da sua colonização? Sei que tivemos agentes coloniais, escravocratas e administradores, e existia um nível de instrução mais elevado, em comparação com as outras antigas colónias. Mas isto acontecia dentro da lógica colonial, com todas as suas contradições…
Quando vejo para a escravatura nas ilhas, séculos de fome e mortandade, penúria humana, emigração forçada, desumanidade laboral no campo, prisões políticas, elites aviltadas, como devo reag...
Mário Soares: o último rei de Cabo Verde


Suponho que, depois de 35 anos, Mário Soares ainda não compreendeu que a independência nacional era a única via necessária para Cabo Verde! Colónia ou Província, Jamais! Posto isto, podemos ser parceiros – como iguais – para tudo e mais alguma coisa...
Meus Primos Thugs


Quando tudo começou? Digamos que foi em 1947. Naquele ano de mortandade, tio Duarte tinha tomado a corajosa decisão de migrar para Praia, fazendo uma longa viagem pé na txon. Salvou-se da fome e da morte. Casou-se depois com uma bonita badia da capital. Teve um batalhão de filhos e filhas. Abriu uma padaria em Achada de Santo António, certamente para alimentar a sua multidão. Prosperou-se, e foi feliz... Até aqui, tudo bem!
Agora, não acreditam que, sessenta anos depois, os bisnetos do tio Duarte decidiram desmigrar para Calheta. Entraram num Hiace, e horas depois apareceram lá em casa.- Ya, primo! – disse o Nhuné, um primo meu da Calheta.- Ya, brother! Ya, anhos di fora, nhos e cool, ya! – disse um dos meus primos thugs.
Despistaram para o poial, e conversaram demoradamente com o Nhuné....
Calhetlântida


Alguém acabou de me perguntar qual é a origem do nome da minha aldeia. Não sei a resposta! A minha avó Dinora nunca me contou nenhuma estória que reportasse as aventuras de Jolofos pela ilha maior, nem a chegada das caravelas do século XV. Pensando bem, talvez o nome da minha aldeia deve ter sido importada de outras bandas. É que lá no arquipélago da Madeira, há sete léguas do atlântico médio, existe também uma Calheta, fundada em 1430, muito antes da minha. Trata-se de uma das mais antigas freguesias da ilha da Madeira. É também banhada por uma pequena baía, que lhe deu o nome. É muito verdejante, mas nem por isso mais bela do que a minha.
Podem me chamar de calhetista, mas já comprei o livro de Albano Figueiredo, um belo convite à Calheta da Madeira!
Caramba, não me aparece cá nenhum ser...
mudjer, amdjer


Boneca Cely, Tania Romualdo.
parabéns a todas! um lindo dia, outros sempre melhor...
A morte da poetisa II


Onde estão os homens caçados neste vento de loucura
O sangue caindo em gotas na terra
homens morrendo no mato
e o sangue caindo, caindo...
Fernão Dias para sempre na história
da Ilha Verde, rubra de sangue,
dos homens tombados
na arena imensa do cais.
Ai o cais, o sangue, os homens,
os grilhões, os golpes das pancadas
a soarem, a soarem, a soarem
caindo no silêncio das vidas tombadas
dos gritos, dos uivos de dor
dos homens que não são homens,
na mão dos verdugos sem nome.
Zé Mulato, na história do cais
baleando homens no silêncio
do tombar dos corpos.
Ai, Zé Mulato, Zé Mulato.
As vítimas clamam vingança
O mar, o mar de Fernão Dias
engolindo vidas humanas
está rubro de sangue.
- Nós estamos de pé -
nossos olhos se viram para ti.
Nossas vidas enterradas
nos campos da morte,
os homens do cinco...
O Olho de Hertzog



Lançamento em Coimbra,
na Livraria Almedina (Estádio),a 20 de Março, 19h,
com apresentação doProf. Boaventura de Sousa Santos.
Neste novo livro, Prémio Leya 2009, o escritor João Paulo Borges Coelho narra os combates das tropas alemãs contra as tropas portuguesas e inglesas no decurso da I Guerra Mundial, na fronteira entre Moçambique e o ex-Tanganica. O confronto entre africânderes e ingleses, a emigração moçambicana para a África do Sul, a reacção dos mineiros brancos, as primeiras greves dos trabalhadores negros e o nacionalismo moçambicano encaixam aqui numa harmonia literária própria do seu autor.
Entre a história...
A morte da poetisa I



No mesmo lado da canoa
As palavras do nosso dia
são palavras simples
claras como a água do regato,
jorrando das encostas ferruginosas
na manhã clara do dia-a-dia.
É assim que eu te falo,
meu irmão contratado numa roça de café
meu irmão que deixas teu sangue numa ponteou navegas no mar, num pedaço de ti mesmo em luta com o ganduMinha irmã, lavando, lavandop'lo pão dos seus filhos,
minha irmã vendendo caroço
na loja mais próxima
p'lo luto dos seus mortos,
minha irmã conformada
vendendo-se por uma vida mais serena,aumentando afinal as suas penas...
É para vós, irmãos, companheiros da estrada
o meu grito de esperança
convosco eu me sinto dançando
nas...
Nu ta ba Praia pa Somada!



Calheta y Kadjetona
Era uma vez, uma aldeia de nome Calheta. A pequena povoação à beira-mar vivia da agricultura, da pesca e do comércio. Sabe-se que sucedera a Ribeira de São Miguel, antes centro do aglomerado. Prosperará na sequência da extinção do regime de Morgadio que era bem conhecido na Ribeira de Flamengos e na Ribeira de São Miguel. Embora a chuva nas costas da ilha maior seja muito caprichosa, Calheta também tinha uma grande ribeira de nome Kadjetona, onde no antigamente as águas cristalinas percorriam, durante quase todo o ano, em direcção ao mar. Kadjetona possuía grandes extensões de terras irrigadas, que marcavam a vida...
Martin


I never saw him again.But I will remember his black eyes forever..Euríd...
Uma flor para a Madeira



Estou a assistir à gala “Uma flor para a Madeira”, que, no dia 20 de Fevereiro, foi surpreendida por uma catástrofe. Neste momento, a contribuição de todos e todas é crucial para a sua reconstrução..
“Venham à Madeira, e em 2 meses isto ficará melhor!” – suplicou El Presidente Alberto João Jard...
Campos de Concentração em Cabo Verde



Neste navio…………….embarcadossomos náufragos…………….ancoradosOh!neste navio…………….ancoradosomos náufragos…………….embarcadosOh! Navio!Oh! Náufragos da terra longe!Oh! Terra longe!Oh! Terra!Oh!
António JacintoC. T. Chão Bom, 28.12.65
É amanhã, quarta-feira, pelas 18h, na Livraria Bertrand (Dolce Vita, Coimbra), o lançamento do livro Campos de Concentração em Cabo Verde: Ilhas como Espaços de Deportação e de Prisão no Estado Novo, da autoria de Victor Barros. Tal como o subtítulo indica, Victor Barros concentra a sua análise nas ilhas como espaços de deportação e de prisão, revisitando a tradição histórica do desterro para os destinos insulares, e problematizando...
Ah! Se pudésseis aqui ver poesia que não há!


Um rectângulo oco na parede caiada Mãe
.
Três barras de ferro horizontais Mãe
Na vertical oito varões Mãe
Ao todo
vinte e quatro quadrados Mãe
No aro exterior
Dois caixilhos Mãe
somam
doze rectângulos de vidro Mãe
As barras e os varões Mãe
projectam sombras nos vidros
feitos espelhos Mãe
Lá fora é noite Mãe
O Campo
a povoação
a ilha
o arquipélago
o mundo que não se vê Mãe
Dum lado e doutro, a Morte, Mãe
A morte como a sombra que passa pela vidraça Mãe
A morte sem boca sem rosto sem gritos Mãe
E lá fora é o lá fora que se não vê Mãe
Cale-se o que não se vê Mãe
e veja-se o que se sente Mãe
que o poema está no que
.....................................e como se vê, Mãe
Ah! Se pudésseis aqui ver poesia que não há!
.
Mãe
aqui não há poesia
É triste, Mãe
Já não haver poesia
Mãe, não há poesia, não...
Viver e Blogar em Cabo Verde


Esta confirmado que finalmente o Sr. PM tem o seu próprio blog, um cantinho pessoal, conforme o mesmo afirma. Entretanto, seria interessante que o seu dono definisse cedo se trata de um blog de propaganda política, ou realmente de um espaço de viagens existenciais. Não obstante as minhas reservas, apresso-me a deixar aqui os meus votos de muita reflexão existencial ao Sr. PM, ou melhor ao bloguista Zema, e que a experiência lhe seja tão agradável ao ponto dele imaginar como seria bom se mais almas berdianas tivessem condições de vida que lhes permitissem blogar e sem esconderem a sua face atrás da confortável carapuça do anonima...
Ayan, kretxeu!



...............
..ayan, kretxeu!queres ir dançar avec moi manh...
- ah, ok!


Uma horrível sinusite me levou hoje ao serviço de urgência do Hospital da Universidade de Coimbra. Contando ninguém acredita! Mas quando cheguei ao balcão de atendimento me informaram que, na última vez que lá fui, tinha desaparecido antes da alta médica.
- o quê?
- a menina foi-se embora antes da alta médica.
- eu? quando?
- foi há 8 anos atrás.
- Lembro-me de ter vindo cá, acompanhada por três amigos (Jó, Júlio e Gerson).
- Não confirmaram a alta médica. A menina tem que confirmar a alta ali! – apontou-me com o dedo indicador.
- ah, ok!
Fui ao balcão. Falei com um dos senhores que ali se encontrava. Virou para o seu colega, e perguntou-lhe como devia fazer para confirmar uma alta 8 anos depois.
- Se calhar estive em coma durante 8 anos! – intrometi-me sorrindo.
Rimo-nos.
Tudo ficou resolvido...
Pico de São Tomé



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Ilha
Em ti me projecto
para decifrar do sonho
o começo e a consequência
Em ti me firmo
para rasgar sobre o pranto
o grito da imanência.
Conceição Lima
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«Olha, Eurídice, cheguei no sábado, às 5h30 da manhã. Nesse mesmo dia, às 6h30, já estava eu de mochila às costas de partida para uma excursão de dois dias de caminhada ao famoso Pico de São Tomé, com cerca de 2.024m de altitude. É muito mais alto do que o teu Pico de Antónia. Situa-se no interior da floresta protegida do Parque Natural Ôbo de São Tomé e Príncipe. Foi uma experiência inesquecível! E, por momentos, fui o santomense mais alto do mundo!»...
Africanidades versus Europeísmos


a descolonização ideológica está destinada
a fracassar, se negligenciar a ‘tradição’ endógena
ou as ideias ‘ocidentais’ exógenas [...].
. Kwame Anthony Appiah, filósofo anglo-ganês..
.É amanhã, pelas 18:30mn, na Biblioteca Nacional, a apresentação do primeiro livro de Elias Alfama Moniz, intitulado Africanidades versus Europeísmos: Pelejas Culturais e Educacionais em Cabo Verde. Este livro é fruto de uma longa investigação, realizada no âmbito da sua tese de Doutoramento em História, defendida na PUC/SP (Brasil), que lhe garantiu o ‘Grande Prémio Cidade Velha 2008’. Nesta análise crítica sobre o papel da educação no desenvolvimento nacional, Elias Moniz enaltece o extraordinário “crescimento quantitativo das infra-estruturas e dos efectivos escolares”, em Cabo Verde. Todavia, isto “não foi...
(Tratado de Energía)


«Con el razonamiento puro nos formamos
una imagen sublime de este mundo».
Eso escribió Max Planck, genio inocente.
¿Pero existen razones sin afecto,
pureza sin caprichos,
imagen sin temblores?
Lo curioso es que el físico en su ensayo
la primera palabra que pronuncia
no es hecho, ley ni lógica.
La primera palabra es entusiasmo.
(Cuando nombro tu cuerpo
no es la urdimbre de músculos radiantes,
de sangre revoltosa y de nervios veloces
lo que digo, artesana, aunque la física
intervenga sin duda en la manera
que tenemos de hablarnos al oído:
la energía del nombre se transmite,
su tacto cobra fuerza y aumenta lo probable…)
Y a ti, Max Planck, que amabas la entropía
¿qué misterioso impulso de poleas
te empujó a cruzar cartas con un tal señor Sommerfeld
y a intercambiar poemitas como aquel de la...
Haiti Mon Amour


[Jay-Z ]
When the sky falls and the Earth quakes
We gon put this back together
We won’t break
[repeat]
[Jay-Z]
Sa Pa Sé, my Port-Au-Princes
my Haitian Gods and all of my Princesses
Our condolences as you fightin’ against this
we’re right by your side as we tryin’ to make sense of this
heavenly father help us see through these problems
and for those thats left accept them into your garden
so here’s my theory, the country’s already starvin’
so we sacrificed many to shed light on all of them
God please pardon, I speak from my heart
its the only way I see this tragedy befall on them
so lets get involved with them, hand to hand with them
arm to arm with them til they get strong again,
When the sky falls…
(Rihanna and Bono – hook)
Not tomorrow
Can’t wait
Until Tomorrow
[Chorus]
Heyyyy
Haiti...
«Hope for Haiti»



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«Hope for Haiti Now» é um dos vários gestos por Haiti. Com a apresentação de George Clooney, junta estrelas como Alicia Keys, Madonna, Beyoncé, Jay-Z, Justin Timberlake, Denzel Washington, Stevie Wonder, Coldplay, Julia Roberts, Robert Pattinson, Sting, Brad Pitt, Tom Hanks, Meryl Streep, Shakira, Rihanna, Bruce Springsteen, Leonardo DiCaprio, Christina Aguilera, Bono, Matt Morris, Samuel L. Jackson, o haitiano Wyclef Jean, e...
trazenu lus



lus
lua soma
la riba na céu
trazenu lus
pa lumia nos caminhu
trazenu lus
trazenu fé
trazenu força
trazenu coragi
pa manhan ser um dia diferenti
é lua ki soma
é lus ki raia
sperança ma manhan tudo ta midjora
lua, lua
ééé lua, lua
lua, lua
ééé lus ki raia
Vadú
...
casamento entre pessoas do mesmo sexo



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Portugal acaba de aprovar a nova lei do casamento civil, extensível a casais do mesmo sexo.
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Trata-se de mais um passo contra a discriminação em função da orientação sexual. Mas esta nova lei não é suficiente! Também a questão da adopção precisa ser reconhecida. Digo isto pensando que é possível construir sociedades mais justas e inclusivas..Miguel Vale de Almeida, Antropólogo e Deputado, primeiro gay assumido do Parlamento Português, acredita que ainda antes do fim desta legislatura é possível conseguir uma lei da adopç...
Fomi 47


era na 59
tchuba scorregado
desanimado nha bida
m djobi Santa pam bai Santomé
bem na Praia Santa Maria
na scritóri Fernandi Sousa
m da nomi ess poi na papel
ess dam número 37
m da rincada m ba pilorinho
m tchiga na Bibi di Riqueta
m poi nha porbulema
ê djudam mata fomi
4 dia cu 4 noti
la 4 hora di madrugada
m odja Barco Ana Mafalda
m odja luz toma baía
cando Ana Mafalfada tchiga bem
pa leba guentis Santomé di Principe
m poi cabeça na tchom
m xinta m cuda bida
oh naná oh naná ...
m djunta nhas manducho
m poi dentu um sacutelo
m toma boti m bai pa bordo
m rumado moda saco
canto dia sem sustento
canto dia sem quebra djudjum
cantu dia sem mata fomi
na puron di barco ta bai
oh naná oh naná ...
Codé di D...