Sem querer
Cantas as tuas raízes
Escondidas entre as rochas
Maltratado pela angústia
Soluças o teu desconforto
Seco de tanto esperar
Protegido pelo muro da academia
Rodopias entre as luzes
Embutidas sobre prismas de escuridão
Mesmo xingando, gritando e fugindo
Para o teu próprio desespero
Palpitas esperança nas montanhas e nos vales
Eurídice