NEM AS LÁGRIMAS RESISTEM

Quando acordei, o sol do meio-dia já se fazia sentir. Sem sair do meu quarto, sintonizei a RDP-África e abri o meu computer. Para a minha alegria ou tristeza, um email de Rui Machado tinha invadido o meu esconderijo-ciber, trazendo uma encomenda enfeitiçada. Deliciei-me até a última gota da melodia. Não podia resistir às mornas, algo que nem as lágrimas resistem!

Pensando na diáspora da música cabo-verdiana, o projecto “Lisboa nos Cantares Cabo-verdianos”, coordenado por Rui Machado, aclama Lisboa como a capital da saudade, ou a capital da (décima) primeira ilha de Cabo Verde. Numa pesquisa instantânea sobre esse projecto, tropecei-me no mar...

De tantas saudades da baia de Achada Portinho, da praia da Batalha, de Bosta Minhoto e de Baxu-Ponta, não resiste-me a mergulhar com o B.Leza num Bejo de Sodade (“Onda sagrada di Tejo / Dixa’m bêjabo bô aga / Dixa’m dabu um bêjo / Um bêjo di mágua / Um bêjo di sodade / Pá bô lêvá mar / Pá mar lêvá nha terra” [...]).

 
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