Entre os dias 20 a 22 de Dezembro de 2007, na Reitoria da Universidade de Cabo Verde, foi realizado o II Encontro de Jovens Investigador@s Cabo-verdian@s, subordinado ao tema Cabo Verde na Investigação Promovida por Jovens. Na programação para este segundo fórum de intercâmbio académico, encontravam-se inscrit@s cerca de 50 jovens com comunicações, sendo de destacar a participação tanto d@s que se encontram a desenvolver projectos de investigação junto de instituições estrangeiras, como d@s que se encontram ligad@s a instituições nacionais.
A propósito do “Encontro da Praia”, deixo aqui três das minhas preocupações relativamente à actividade científica no nosso país. A minha primeira preocupação prende-se com a difusão do saber científico na nossa sociedade. A minha segunda preocupação refere-se à ecologia dos saberes e, em particular, à valorização dos outros saberes não contemplados pela ciência moderna (nomeadamente os saberes catalogados como sendo tradicionais). E, por fim, a minha terceira preocupação prende-se com a relação entre as línguas e a ecologia dos saberes, destacando o papel da língua cabo-verdiana na produção de saberes. Deixo em aberto as minhas preocupações, querendo encontrar novas pistas de entendimento, particularmente a partir do nosso contexto insular.
Nota de Rodapé
Antes de terminar, aproveito para parabenizar a organização por ter esforçado para que o EJIC não se sucumbisse nas fronteiras da diáspora cabo-verdiana, conseguindo enfrentar o mar largo e chegar até a nossa própria casa. Os meus abraços a aquel@s que participaram no “Encontro de Lisboa”, mas que não estiveram presentes no segundo encontro (em especial, um abraço bem forte para @s restantes membros do “Grupo de Cabo Verde em Coimbra”: Katia Cardoso, Carlos Elias Barbosa, Clara Spencer…; e ao Juscelino Almeida Dias, actualmente entre Lisboa e Paris). De resto não posso deixar de dizer que estou já com saudades dos miminhos d@s velh@s amig@s/colegas e d@s nov@s amig@s/colegas, adquirid@s no “Encontro da Praia”.